Essa semana eu estava andando na
rua quando, um rapaz passou por mim com
uma camisa do um conhecido guerrilheiro latino-americano. Isso me levou a
pensar. Quantos supostos heróis de guerra, revolucionários, mártires, líderes
de causas nobres, Gurus já não morreram?
Para aquele jovem, o líder
guerrilheiro morreu por uma causa pertinente, a do Socialismo. Para uma
determinada nação ou povo, seu herói de guerra também morreu por algo que valeu
a pena, a libertação da Pátria. E ainda existem os mártires silenciosos,
ignorados e esquecidos no tempo e no espaço, que morreram por suas convicções
humanas.
Para muitas pessoas seus ídolos
não morreram em vão, e quando falo isso, falo do sacrifício que cada um deles
fez por sua causa. Mas, infelizmente o que posso dizer é que embora em muitos
casos o sacrifício deles não tenha sido em vão, a morte deles foi.
Não existir e nem existirá na
história da humanidade outra pessoa que tenha morrido como Jesus, em um
sacrifício que não tem como quantificar o preço.
As pessoas morrem por causas, por
seus países e líderes, mas Jesus morreu pela humanidade caída. Uma humanidade que até hoje em muitos casos
virar as costas para o sacrifício da cruz, preferindo olhar para as filosofias,
ideologias e outros sofismas.
Para esse jovem, Jesus é mais um
revolucionário, que está no mesmo nível do guerrilheiro, e de tantos outros
ícones que já morreram. Para nós, Jesus é o cordeiro de Deus, o maior
sacrifício vivo que já andou pela face da Terra e que morreu por uma causa, uma
humanidade perdida e sem Deus.
Você pode até morrer um por uma
causa nobre, mas como disse Paulo em I Coríntios 13, “E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos
pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse
amor, nada disso me aproveitaria”. Sua morte terá sido em vão, pois, esse
sacrifício só valerá na Terra por um tempo e ainda será julgado quanto a suas
motivações e conseqüências.
Mas, se morremos em Cristo então,
não teremos morrido em vão, pois como Cristo exemplificou na Cruz, morrer para
sim mesmo é um ganho, o que é um paradoxo para um mundo sem Cruz, sem Luz. Vale a pena morrer pela causa da Cruz.
Como já dizia Martin Luther King: Se um homem não descobriu nada pelo qual morreria, não está pronto para viver.
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